Aluguei nos EUA este Corolla 2022 americano, na categoria dos compactos da locadora, esta não foi uma escolha minha, mas os Corollas eram as 2 únicas opções na categoria que reservei. O carro já estava com mais de 34 mil milhas rodadas, ou seja, estava com cerca de 55 mil km rodados e, seu estado geral era bastante sólido (suspensão firme e motor/câmbio como funcionamento normal, sem ruídos anormais).
Fiquei impressionado pela simplicidade espartana deste Toyota. Também me surpreendeu a pouca altura do carro, que, pelo menos no Brasil, tem público certo na terceira idade (como diz minha mulher…”carro de idoso”, e o faz com propriedade, já que ambos passamos dos 60). O banco fica perto do solo e é difícil entrar e sair. O espaço interno, na frente e atrás é muito bom para a categoria. O porta-malas é bem espaçoso e tem fácil acesso.
Aluguei na França este 208, turbo, manual, com motor a gasolina de 3 cilindros. Silencioso, bem acabado e bonito, o compacto da Peugeot , na sua versão Style, causa boa impressão por fora e por dentro, onde acabamentos em fibra de carbono dão toque moderno ao estiloso interior.
O site do DETRAN RJ publicou a tabela a seguir, com as datas de vencimento do IPVA 2023. Quem for pagar em cota única, terá desconto de 3%…, mesmo parecendo pouco, financeiramente vale a pena, se você tem todo o dinheiro disponível na data.
2023
IPVA
Final de Placa
Vencimentos
Vencimentos
0
Cota Única ou 1ª parcela 23/jan
2ª parcela 23/fev
3ª parcela 27/mar
1
24/jan
24/fev
28/mar
2
25/jan
27/fev
29/mar
3
26/jan
01/mar
04/abr
4
27/jan
02/mar
04/abr
5
30/jan
03/mar
11/abr
6
31/jan
06/mar
12/abr
7
01/fev
08/mar
13/abr
8
02/fev
09/mar
14/abr
9
03/fev
13/mar
18/abr
Segundo o DETRAN-RJ, o IPVA relativo a veículos automotores terrestres deverá ser pago em cota única ou em 3 (três) parcelas mensais, por meio da Guia para Recolhimento de Débitos – GRD.
A GRD para pagamento do IPVA pode ser obtida através da Internet no link Emissão da GRD e na página do Banco Bradesco S.A. no caminho: www.bradesco.com.br → Produtos e Serviços → Mais Produtos e Serviços → Pagamentos → na lista ‘Tributos’ clicar em “DETRAN RJ – GRD, DUDA, GRM e GRT” e depois em “Gerar Boleto”.
Na data de hoje o seguro DPVAT ainda não tinha sido definido pelo órgão responsável. Nos últimos anos, a decisão do Governo Federal foi de que o saldo disponível em fundo na Seguradora Líder não requeria novas contribuições. Vamos aguardar …
Mas ainda não é tudo…ainda há o licenciamento anual e sua taxa correspondente (diferente do IPVA). No site do DETRAN-RJ ainda não há referências para 2023, mas abaixo seguem as orientações de 2022.
O SUV de entrada da marca francesa decepciona ao abrir a porta. A versão que dirigi parece não estar mais disponível para 2023, pois esta não contava com painel central com multi-midia, não contava com nenhum comando no volante, não contava com regulagem de posição do volante, não contava com banco traseiro bipartido. Ufa…faltava muita coisa, para um carro que na versão 2023 custa a partir de 103 mil reais!
Entretanto, nem tudo é decepção no 2008, o câmbio automático de seis marchas tem trocas manuais na alavanca e indicador de marchas no painel, mesmo dirigindo em Drive. O volante é bem pequeno, é baixo com relação ao painel e tem boa empunhadura, permitindo direção bastante direta.
O espaço interno é bom, o porta-malas é espaçoso e o carro, com mais de 22 mil km rodados, ainda apresentava suspensão firme e rodar silencioso. Os comandos ao redor do volante são estranhos, mas deve ser uma questão de tempo para se habituar com eles.
Já o motor e o câmbio parecem inimigos…não conversam direito nas horas que o motorista precisa de respostas rápidas ao acelerador. Tudo acontece devagar, mesmo usando as trocas manuais, o motor só acorda com o pé no fundo, ao estilo kick-down dos antigos automáticos. Nas curvas fechadas das passagens de nível de Brasília, o 2008 mostra bom corportamento, sem muita inclinação da carroceria.
Não rodei muito para avaliar com precisão o consumo, mas pareceu que o 2008 tem este ajuste, para andar pouco e consumir pouco, o que é válido para uma versão que aparentemente foi feita para frotistas. Há outras versões de melhor acabamento e motorização (THP) que devem ser bem mais interessantes e divertidas de dirigir.
O desenho, ainda bonito e marcante, sofrerá de uma característica de muitos modelos da marca, a rápida obsolescência, perdendo o charme e o apelo visual muito rapidamente. Já o painel é simples, mas de fácil leitura, mas o console central, com acabamentos cromados, destoa do resto espartano do interior, e parece saído de um carro do fim da década de 1990…
Nesta versão, não compraria o 2008, a menos que custasse bem menos que a versão de entrada oferecida agora nas concessionárias. É caro para o que oferece. O leão não ruge e é sonolento…
O Renegade que uso sob aluguel de longo prazo (42 meses) chegou aos 25 mil km sem maiores surpresas e aos 30 meses de uso.
A maioria das qualidades que poderiam se deteriorar com o uso está preservada (robustez da suspensão, baixo nível de ruídos de carroceria, suspensão e acabamentos, boa qualidade do sistema multi-mídia, entre outras).
Alguns pontos já demonstram desgaste, como a aparência da pintura (não dei qualquer tratamento na pintura, além do carro ser lavado semanalmente, apenas com água e pano de malha de algodão). O perolizado da pintura já não brilha como novo. Os acabamentos de material polimérico preto que emolduram as janelas das portas já apresentam deformações, denotando influência dos raios UV (o carro é guardado em garagem). O mesmo acontece nas longarinas do teto.
Na parte mecânica o consumo de combustível baixou (nos últimos 2 mil km, rodando a gasolina e fazendo média de 26,7 km/h o Renegade marcou média no computador de 9,1 km/l, o que é bastante razoável para o peso e formato do carro e considerando que a maioria deste percurso foi feito dentro da cidade do Rio de Janeiro).
É interessante observar a influência da velocidade média no consumo, numa amostragem mais longa, de 4.500 km, com média de 24,9 km/h, o consumo médio cai para 8,6 km/litro. Neste caso, o sistema start-stop mostra a sua eficiência, pois esperava um aumento de consumo mais significativo.
Um leitor viu um vídeo na Internet que oferece um kit para converter motores que usam gasolina para passar a usar hidrogênio (anunciado como motor a água!).
Neste caso, a resposta ao meu leitor é : DEFINITIVAMENTE NÃO !!!
O anunciante da proeza, que vende o kit de conversão, é um estelionatário tecnológico. Explico:
Já publiquei três posts específicos aqui sobre o tema (2mar20, 18mar20 e 27jul20). Como informado, aluguei um Renegade Longitude o qual recebi em Fev20, ou seja, minha experiência com o assunto é de um contrato único, que já dura por dois anos e meio (ainda faltam 12 meses para terminar o contrato).
Ontem um conhecido me perguntou se ainda vale a pena alugar, e a resposta para ele foi a mesma que publiquei no primeiro POST…depende! E depende de muitas coisas:
Esta é uma questão recorrente e que requer uma análise profunda. Não há resposta única ou pronta para qualquer cenário. As abordagens superficiais tendem a focar em alguns poucos aspectos e concluir, de forma imprecisa, por uma vertente ou outra, ao gosto (e interesse) do autor.
Para o observador atento e isento, cabe lembrar que para avaliar a “pegada ambiental” de um carro, há que se pensar em muito mais aspectos do que emissões de gases e impactos da fabricação (os pontos mais abordados). Num pano rápido, eu citaria:
Vou voltar ao assunto, pois é relevante e requer conhecimento, para não correr riscos ao rodar ou ser abordado por um fiscal desonesto.
Há alguns anos fui fazer a vistoria anual do meu carro e o atendente ia reprovando meu Suzuki Gran Vitara 2011! Nas palavras do fiscal “seu estepe atingiu o TWI, não tem mais condições de uso…”. Estranhei…
Havia tocado os quatro pneus do carro antes da hora, sem atingirem o TWI (Tread Wear Indicator, ou em tradução livre, Indicador de Desgaste da Banda de Rodagem). Botei um dos pneus que estava rodando no estepe. O desgaste era grande (para 20 mil quilômetros), mas os pneus ainda estavam longe de estar “carecas”.
Questionei o fiscal e o chamei para perto do estepe (na traseira do carro), para mostrar que as marcas de TWI não tinham sido atingidas. Ele então me mostrou uma “ponte de borracha” entre dois gomos do pneu (nivelada com a superfície da banda), que parece uma marca TWI, mas não é, ela é apenas uma característica do desenho da banda do pneu. Mostrei a marcação no “ombro” do pneu, que indica o alinhamento dos marcadores TWI. Ele então pediu desculpas e voltou atrás.
O assunto requer atenção, um erro como este do fiscal pode te levar a ter que comprar pneus novos e ter que voltar para refazer a vistoria.
Se você não sabe achar as marcas TWI, procure por esta indicação triangular no ombro do seu pneu (ou a sigla TWI). Exemplo na foto a seguir:
Como disse no final do post anterior, esta decisão pode ser de cunho ambiental (a comparação era entre gasolina e etanol), mas pode ter um viés econômico também.
Se pensarmos no ecologicamente correto etanol e quisermos comparar com o elétrico, no Brasil há motivos para pensar na opção elétrica. É bom saber:
é sabido que a matriz de geração elétrica no Brasil é majoritariamente formada por hidroelétricas.
é possível comprar uma cota de uma fazenda de aerogeradores ou foto-voltáica e “injetar” na rede pública a sua cota de energia, que poderá ser consumida em sua casa, carregando seu carro.
para quem tem muito espaço, é possível instalar placas foto-voltáicas ou um aerogerador pequeno em sua propriedade, carregando diretamente o seu carro (ou injetando na rede, para “retirar” a energia em outro ponto, para carregar seu carro). Pode ser o caso de quem tem um sítio no interior e usa um carro elétrico na cidade.
Nestes dois casos, o carro elétrico terá emissão zero nos seus deslocamentos e emissão zero na geração da energia consumida. Apesar de neutralizar o gasto com os kWh consumidos, o investimento inicial terá que ser amortizado ao longo do tempo.