Eletricidade, etanol, gasolina, diesel ou GNV?

Volto a falar mais uma vez sobre o custo do km rodado. Nas outras vezes o tema foi ETANOL x GASOLINA x DIESEL x GNV, mas com as variações e novidades elétricas, o espectro precisa ser ampliado. A dúvida está mais atual do que nunca, com cinco opções de energéticos.

Vou me basear mais uma vez em consumos de modelos do Jeep Renegade (motor flex T270 desta vez), monitorados por mim e proprietários conhecidos meus, não há, portanto, rigor científico na análise, apenas dados de referência para comparação. As médias são na sua maioria obtidas em uso urbano e em trechos eventuais de estradas. Aproveitei para fazer uma conta com o GNV (neste caso tendo como referência motores 1.8 da Fiat convertidos ao GNV). Já para o carro elétrico usei de referência o Nissan Leaf (400 km de autonomia com uma carga completa de bateria):

Continuar lendo

GNV num Toyoya 2011.

O leitor Sérgio me escreveu:

“gostaria de colocar GNV numa RAV4 ano 2011 que é gasolina, tenho receio de perder muita potência com GNV, pois tive um I30 a gasolina que coloquei GNV de 5º geração mas mesmo assim perdeu muita potência e virou um outro carro, era econômico com GNV mas perdeu muito em torque e potência, agora será que foi a instalação ? Sei que carros flex, com taxa de compressão acima de 12, são os ideais para a conversão, fico com medo de converter e ganhar em economia e perder a potência de um carro de 170 cv”.

Sérgio, sua análise, dentro da sua pergunta, foi bem precisa. Os kits de conversão de quinta geração são os que Continuar lendo

Cilindros leves para GNV.

O leitor Nícolas leu um POST neste blog, publicado em 2014 (https://carrosemduvida.com/2014/01/02/cilindros-lves-para-gnv/) e perguntou:

“…pesquiso há um tempo sobre o kit GNV de quinta geração … vi a noticia sobre o cilindro em fibra de carbono que é muito mais leve e tão resistente quanto os fabricados no Brasil, mas nunca havia visto notícias sobre a venda até ver em seu blog sobre a importação que a respeito já tinha lido a matéria sobre esse cilindro nos ônibus no RS em outro site. Enfim, gostaria de saber se sairia muito caro importar um cilindro pequeno para uma SUV, pois vou comprar um Honda CRV e pretendo colocar um kit G5 porque rodo bastante.”

Nícolas, ótima pergunta! Os cilindros leves, de material composto, são uma realidade no exterior. Mais caros que os cilindros de aço, eles são bem aceitos por lá por reduzirem a sobrecarga imposta ao projeto original do carro. Como você leu no POST de 2014, os cilindros podem pesar apenas 30% Continuar lendo

Cilindros leves para GNV

O Antônio, que mora em Niterói/RJ, quer comprar um Outlander, está pensando em instalar um kit GNV, mas usando cilindros leves, de material composto.

Falei para ele (post neste BLOG) que conhecia a fábrica canadense Dynetek, onde estive há alguns anos, desde quando iniciamos o projeto GASBUS no RS, que usou cinco enormes cilindros desta fábrica.

DSC_0001Foto da Petrobras do protótipo do GASBUS no aeroporto de Porto Alegre, em Jan/2008 quando o ex-presidente Lula conheceu o projeto (ao fundo, visível pelas janelas do ônibus, o “AeroLula” em seu primeiro voo oficial).

Consultando alguns conhecidos do mercado, soube que a Continuar lendo

Altura livre do solo.

O assíduo leitor Antônio, que precisa de um carro com boa altura livre do solo, estava pensando em trocar seu confiável Corolla, por um SUV. A análise continua e ele pergunta:

“…sobre o carro Mitsubisch Outlander GT 3.0 mas, como você mesmo postou a compra do mesmo situa-se na faixa da emoção (CONSOME MUITO COMBUSTÍVEL E A DEPRECIAÇÃO É MAIOR QUE A RAV4) e isso mexe com a gente”…. Se ao comprar um carro desse e instalar GNV 5ª Geração como ficaria o consumo? Valeria a pena? Estaria eliminado ou neutralizada essa questão de consumo? O veículo funcionaria bem?”
A instalação deste tipo de kit neutralizaria a questão do alto consumo, dado o baixo preço do GNV. Este kit, se bem instalado, também proporcionará bom desempenho do motor. Dependendo da cidade em que você mora, o IPVA também terá grande redução. Aqui no Rio de Janeiro ele cai para 25% do valor! Entretanto, não Continuar lendo