Calendário IPVA 2024 no estado do Rio de Janeiro

Está chegando a hora de pagar o IPVA em todo o Brasil, no Rio de Janeiro o calendário divulgado pelo DETRAN-RJ é o seguinte:

FINAL DE PLACACOTA ÚNICA OU
1ª PARCELA
2ª PARCELA3ª PARCELA
022 de janeiro21 de fevereiro22 de março
123 de janeiro22 de fevereiro26 de março
224 de janeiro23 de fevereiro27 de março
325 de janeiro26 de fevereiro1º de abril
426 de janeiro27 de fevereiro2 de abril
529 de janeiro29 de fevereiro4 de abril
630 de janeiro1º de março5 de abril
731 de janeiro4 de março8 de abril
81º de fevereiro6 de março9 de abril
92 de fevereiro8 de março11 de abril
https://portal.fazenda.rj.gov.br/noticias/governo-do-estado-divulga-calendario-de-pagamento-do-ipva-2024/

O desconto para pagamento em cota única é de 3%, para quem tem disponibilidade financeira, vale a pena. Ainda não foi definido o valor do seguro obrigatório, mas é quase certo

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Peugeot 2008 Allure, ano 2022/2022, automático de 6 marchas, 1.6 flex.

O SUV de entrada da marca francesa decepciona ao abrir a porta. A versão que dirigi parece não estar mais disponível para 2023, pois esta não contava com painel central com multi-midia, não contava com nenhum comando no volante, não contava com regulagem de posição do volante, não contava com banco traseiro bipartido. Ufa…faltava muita coisa, para um carro que na versão 2023 custa a partir de 103 mil reais!

Entretanto, nem tudo é decepção no 2008, o câmbio automático de seis marchas tem trocas manuais na alavanca e indicador de marchas no painel, mesmo dirigindo em Drive. O volante é bem pequeno, é baixo com relação ao painel e tem boa empunhadura, permitindo direção bastante direta.

O espaço interno é bom, o porta-malas é espaçoso e o carro, com mais de 22 mil km rodados, ainda apresentava suspensão firme e rodar silencioso. Os comandos ao redor do volante são estranhos, mas deve ser uma questão de tempo para se habituar com eles.

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Comprar um híbrido usado?

Minha amiga Gabi andou num carro hidrido comprado usado pelo motorista, ainda pouco rodado e dentro da garantia (do carro em geral e das baterias). Ela, impressionada com o que ouviu, me perguntou o que eu achava, se uma compra destas valia a pela, pois o motorista disse que tinha pago 140 mil reais, o carro fazia 17 km/l e que agora já valia mais do que ele pagou, por conta do galopante aumento da gasolina.

Para surpresa da minha amiga, discordei de quase tudo…inferindo que o carro ainda não é plug-in (na versão 2020), ou seja, o carro não pode ser carregado em carregadores residenciais ou comerciais, apenas o motor a combustão e o sistema regenerativo carregam as bateriais (isso quer dizer que todas as cargas que as bateriais recebem serão pagas pelo usuário).

Vamos por partes….

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Segundo test-drive no Jeep Renegade, 2016/17, 1.8, Flex, automático, seis marchas, 4×2.

O Jeep agora já passou dos 31 mil km rodados, e fiz outro test-drive. O Renegade ainda está sólido e sem ruídos. A suspensão é firme e não dá muita bola para a buraqueira do Rio de Janeiro. O “queridinho” do mercado brasileiro, continua mostrando a razão de ser de sua fama e a sua posição no mercado.

renegade1

O Renegade manteve a boa dinâmica, não balança de lado nas curvas, o que o torna próximo do comportamento de um sedã.

 

Nesta versão Sport 4×2, o motor 1.8 de origem FIAT, responde bem, não é um atleta, mas é ajudado pelo câmbio automático de seis marchas. O sistema start-stop funciona bem e favorece ao consumo relativamente baixo (para o porte do carro). Para os saudosos do Mitsubishi TR4 (fora de linha), que adotarem o Renegade, vão se surpreender com o baixo consumo. O ajuste é para o etanol, com este combustível a a média urbana fica acima de 7 km/l, melhorando para 8 km/l se abastecer com gasolina, o que torna o álcool a opção mais econômica.

renegade motor

O acabamento interno, que é muito bom, resistiu bem aos dois anos de uso. Como já havia percebido, me surpreendi com o silêncio a bordo (mais uma vez, no padrão dos sedãs).

Também como já tinha observado, o espaço interno é ótimo para quatro, mas o quinto passageiro, que viaje no meio do banco de trás, não se sentirá no sofá de casa…O computador de bordo tem boas funcionalidades, incluindo um conveniente sensor de posição traseiro e monitor de pressão dos pneus.

renegade interior

A carroceria é muito bem estampada e transmite robustez. O porta-malas decepciona, é pequeno para o tamanho e proposta do carro. Um volume grande para bagagem seria ganho com a adoção de um estepe fino, só para as emergências.

renegade tras

O pacote de acessórios desta versão Sport (a de entrada em 2017 para o grande público) é bem grande e supera os concorrentes diretos.

Mimos eletro-eletrônicos, como o farol de neblina que acende de um lado quando você está manobrando o carro devagar, estão por todo o carro. No “conjunto da obra” o Renegade continua me agradando muito. Não gosto muito dos retrovisores externos de superfície dupla, mas eles estão presentes em quase qualquer carro do mercado americano.

Ao longo destes dois anos, poucos problemas apareceram no Renegade, mas desde o começo não gostamos do atendimento da concessionária AGO na Barra. Ela não soube resolver um barulho aparentemente na suspensão. Precisamos mudar de concessionária para o problema ser resolvido, com a troca de um batente. Depois, apareceu um alerta no painel, que era um problema intermitente, eles também não souberam resolver. Na Azurra de Botafogo identificaram que ao instalar os bancos de couro na AGO haviam deixado um conector mal encaixado. Simples.

A FCA, se não tratar de suas concessionárias, abalará negativamente a imagem da JEEP.

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Período de vistoria veicular no Rio de Janeiro. Seu carro pode ser rebocado!

É bom ficar atento, os períodos de vistoria (licenciamento anual) no DETRAN estão começando a vencer e o veículo pode ser rebocado se não estiver em dia. Veja a tabela (copiada do site do DETRAN.RJ):

Final da Placa do Veículo Período para o Licenciamento Anual
ATENÇÃO: Os agendamentos nos postos de vistoria são de 7h15 as 18h de segunda a sábado.
7 – 6 até 31.05.2015
5 – 4 até 30.06.2015
3 – 2 até 31.07.2015
1 – 0 até 31.08.2015
9 – 8 até 30.09.2015

Coisas do mercado automotivo brasileiro…

Que o nosso mercado automotivo era de difícil compreensão todos já sabiam, mas a situação atual dos novos SUVs (e similares) é surpreendente.

Nas concessionárias da Honda o caro e recém chegado HR-V tem fila de três a quatro meses, pouco fazendo diferença a versão (e o preço).

Já nas concessionárias da Jeep o também novo Renegade tem fila de dois a três meses para o modelo topo de linha (que custa mais de R$ 120.000,00) e há pronta entrega para o modelo de entrada (na casa dos R$ 70.000,00). Situação impensável há alguns anos, quando as montadoras eram acusadas a “empurrar” as versões mais caras aos clientes.

Verdade seja dita, no caso do Jeep, as versões extremas são carros de “almas” diferentes (motor, transmissão e câmbio), mas a enorme diferença de preço parece que não assustou os amantes do 4×4 (e/ou do diesel…).

Alargador de bitola – Defender 90

Um amigo proprietário de um Defender 90 está analisando a possibilidade de trocar as rodas de seu Land e vai precisar usar alargadores/adaptadores. Ele me perguntou se isso afeta a vida útil dos componentes de suspensão e transmissão. A resposta é SIM !

Em muitos sites na Internet, fabricantes e revendedores fora do Brasil, oferecem alargadores de bitola e adaptadores de furação para Land Rovers (e outras marcas). Todos vão funcionar, mas reduzirão a vida útil de componentes. Quanto? Impossível prever, pois dependerá de como o carro será usado, o quanto e como já foi usado, etc. A única certeza é que a vida útil será diminuída.

Vale lembrar que se um Defender londrino, de uso urbano, fizer este “alargamento” de bitola, provavelmente a redução de vida útil não será percebida, pois os esforços serão pequenos ao rodar em asfalto sempre liso. Não é o tipo de cenário que o Defender do meu amigo encontra nas ruas do Rio, com buracos dignos de trilhas offroad.

Tecnicamente falando, sugiro evitar o uso dos alargadores.

Jeep Compass 2014, 2.0, CVT chega aos 5.000 km

Já publiquei neste minhas primeiras impressões sobre o Jeep Compass 2014 e também fiz um comparativo, entre ele e o Suzuki Grand Vitara. Agora, completados 5.000 km rodados, está na hora de uma avaliação mais completa.

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O silêncio a bordo continua me agradando. O para-brisa adotado nesta versão 2014 isola surpreendentemente os ruídos externos e do motor.

O acabamento é ótimo, com materiais agradáveis, de boa qualidade e aparência agradável, montados com encaixes perfeitos. Pequenos detalhes cromados dão ar sofisticado ao interior. A iluminação nos porta-copos são um detalhe funcional e charmoso. O tecido dos bancos é agradável ao toque. A qualidade do som é ótima, com alto-falantes grandes de alta performance. O sistema tem DVD, mas não tem tela nesta versão, mas é possível comprar telas para o encosto dos bancos de cabeça dos dianteiros. A luz de teto do porta-malas é, na realidade, uma lanterna de LED destacável. É bastante prática e pode ajudar muito numa troca de pneus à noite.

O câmbio CVT surpreende, faz o carro pular no sinal, com uma relação muito curta e resposta rápida ao acelerador. Por outro lado, andando a 100 km/h o motor gira a apenas 2000 rpm (uma relação bastante longa e conveniente para rodar em estradas). As seis marchas pré-determinadas podem ser trocadas de forma manual e muito rapidamente. O casamento do motor e do câmbio são bastante bons, melhor que o conjunto do Cherokee 2012 que fiz um “test-drive” e tinha motor V6 e câmbio automático de quatro marchas.

Subindo uma serra, dá para rodar no automático, mas a opção de trocas manuais deixa a subida bem mais agradável.

A suspensão é dura, mas não é desconfortável. O carro faz curvas com mais desenvoltura que a maioria dos sedans à venda no Brasil. Nada de tombar a carroceria. O comportamento é bem mais interessante do que de outros SUVs e Crossovers disponíveis no mercado.

O desenho da carroceria é marcante e imponente, aparentando ser maior do realmente é. Tem um “que” de “Blade Runner”, com pára-lamas proeminentes e grandes folgas entre peças.

Rodas de 18″ pintadas de preto compõem bem o visual “durão”. O desenho da dianteira remete às frentes dos Cherokees (queridinhos do mercado brasileiro). A pintura perolizada é muito bem feita. O porta-malas é espaçoso e coberto por cortina horizontal. O acesso é fácil pela porta que se abre para cima. O estepe (de 17″) fica por baixo.

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O Compass ainda está sendo vendido no Brasil, na Europa e nos EUA, mas não será mais produzido em 2015. A chegada do pequeno Jeep Renegade desmobilizou a produção.

Pontos fortes:

– Relação custo-benefício, preço de revenda, acabamento, status, espaço interno, desempenho, silêncio a bordo, câmbio CVT.

Pontos fracos:

– o porta-copos duplo no final do console central invade a área dos pés dos passageiros do banco traseiro.

– a luz do porta-luvas é fraquíssima, é um sinalizador da porta USB e só ilumina mesmo na escuridão total.

– a porta USB é mal posicionada;

– as rodas 18” pintadas de preto não agradam a todos (as mulheres odeiam…).

– a aparência das maçanetas externas das portas traseiras (instaladas altura da coluna C) denotam baixa qualidade (espero que não o sejam).

– o sistema de reconhecimento de voz (que controla o som e a conexão do celular) é precário (eles deveriam aprender com a FIAT, empresa do mesmo grupo, que tem um sistema excelente instalado em seus simpáticos 500).

– computador de bordo com poucas funções.

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Manutenção do Renault Clio e do Honda Fit

O Tiago me escreveu preocupado com os gastos que está tendo com seu Clio, que comprou usado. Está pensando em trocar o Renault por outro carro, mais confiável e que tenha menos gastos de manutenção. Ele me perguntou se um Fit 2004/2005 seria uma opção para gastar menos com manutenção.

Tiago, carros usados são eternas incógnitas. Trocar o Clio pelo Fit pode ser apenas trocar de problema, dependendo de como o Fit foi tratado pelos donos anteriores. Se ele tiver sido tão mal Continuar lendo