Eletricidade, etanol, gasolina, diesel ou GNV?

Volto a falar mais uma vez sobre o custo do km rodado. Nas outras vezes o tema foi ETANOL x GASOLINA x DIESEL x GNV, mas com as variações e novidades elétricas, o espectro precisa ser ampliado. A dúvida está mais atual do que nunca, com cinco opções de energéticos.

Vou me basear mais uma vez em consumos de modelos do Jeep Renegade (motor flex T270 desta vez), monitorados por mim e proprietários conhecidos meus, não há, portanto, rigor científico na análise, apenas dados de referência para comparação. As médias são na sua maioria obtidas em uso urbano e em trechos eventuais de estradas. Aproveitei para fazer uma conta com o GNV (neste caso tendo como referência motores 1.8 da Fiat convertidos ao GNV). Já para o carro elétrico usei de referência o Nissan Leaf (400 km de autonomia com uma carga completa de bateria):

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A campanha na mídia a favor do uso do etanol é verdadeira?

A ÚNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia lançou recentemente uma campanha de incentivo ao uso de etanol nos veículos flex. Um amigo ouviu a campanha no rádio e me perguntou?

  1. O etanol faz o motor ficar mais potente?
  2. O custo do quilômetro rodado com o etanol é menor do que usando gasolina?
  3. O etanol gera menos resíduos no motor que a gasolina?
  4. O etanol causava enferrujem (oxidação) interna nos motores a álcool da década de 1980, agora isso não acontece mais nos motores flex que usam etanol?
  5. O consumo (em km/l) do etanol é 30% maior que o consumo de gasolina?

Vamos às respostas:

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Etanol ou eletricidade?

Como disse no final do post anterior, esta decisão pode ser de cunho ambiental (a comparação era entre gasolina e etanol), mas pode ter um viés econômico também.

Se pensarmos no ecologicamente correto etanol e quisermos comparar com o elétrico, no Brasil há motivos para pensar na opção elétrica. É bom saber:

  • é sabido que a matriz de geração elétrica no Brasil é majoritariamente formada por hidroelétricas.
  • é possível comprar uma cota de uma fazenda de aerogeradores ou foto-voltáica e “injetar” na rede pública a sua cota de energia, que poderá ser consumida em sua casa, carregando seu carro.
  • para quem tem muito espaço, é possível instalar placas foto-voltáicas ou um aerogerador pequeno em sua propriedade, carregando diretamente o seu carro (ou injetando na rede, para “retirar” a energia em outro ponto, para carregar seu carro). Pode ser o caso de quem tem um sítio no interior e usa um carro elétrico na cidade.

Nestes dois casos, o carro elétrico terá emissão zero nos seus deslocamentos e emissão zero na geração da energia consumida. Apesar de neutralizar o gasto com os kWh consumidos, o investimento inicial terá que ser amortizado ao longo do tempo.

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Etanol ou gasolina, o que é mais econômico usar?

Já publiquei aqui no BLOG uma teste de longa duração, feito com o Fiat 500 (Sport MultiAir Flex Auto) da minha esposa, rodando longos períodos apenas com um combustível (etanol ou gasolina comum) para avaliar o consumo e o custo do quilômetro rodado. Naquele post ensinei como realizar o mesmo teste e os respectivos cálculos para você fazer no seu carro e no percurso que costuma trafegar.

Desde que comecei a usar o meu Renegade 2020 (Longitude Flex Auto) repeti o teste, em blocos de aproximadamente 1100 quilômetros cada, anotando todos os abastecimentos e usando a referência de preços do posto que quase sempre abasteço.

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