Etanol ou eletricidade?

Como disse no final do post anterior, esta decisão pode ser de cunho ambiental (a comparação era entre gasolina e etanol), mas pode ter um viés econômico também.

Se pensarmos no ecologicamente correto etanol e quisermos comparar com o elétrico, no Brasil há motivos para pensar na opção elétrica. É bom saber:

  • é sabido que a matriz de geração elétrica no Brasil é majoritariamente formada por hidroelétricas.
  • é possível comprar uma cota de uma fazenda de aerogeradores ou foto-voltáica e “injetar” na rede pública a sua cota de energia, que poderá ser consumida em sua casa, carregando seu carro.
  • para quem tem muito espaço, é possível instalar placas foto-voltáicas ou um aerogerador pequeno em sua propriedade, carregando diretamente o seu carro (ou injetando na rede, para “retirar” a energia em outro ponto, para carregar seu carro). Pode ser o caso de quem tem um sítio no interior e usa um carro elétrico na cidade.

Nestes dois casos, o carro elétrico terá emissão zero nos seus deslocamentos e emissão zero na geração da energia consumida. Apesar de neutralizar o gasto com os kWh consumidos, o investimento inicial terá que ser amortizado ao longo do tempo.

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Etanol ou gasolina, o que é mais econômico usar?

Já publiquei aqui no BLOG uma teste de longa duração, feito com o Fiat 500 (Sport MultiAir Flex Auto) da minha esposa, rodando longos períodos apenas com um combustível (etanol ou gasolina comum) para avaliar o consumo e o custo do quilômetro rodado. Naquele post ensinei como realizar o mesmo teste e os respectivos cálculos para você fazer no seu carro e no percurso que costuma trafegar.

Desde que comecei a usar o meu Renegade 2020 (Longitude Flex Auto) repeti o teste, em blocos de aproximadamente 1100 quilômetros cada, anotando todos os abastecimentos e usando a referência de preços do posto que quase sempre abasteço.

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