O Antônio, que mora em Niterói/RJ, quer comprar um Outlander, está pensando em instalar um kit GNV, mas usando cilindros leves, de material composto.

Falei para ele (post neste BLOG) que conhecia a fábrica canadense Dynetek, onde estive há alguns anos, desde quando iniciamos o projeto GASBUS no RS, que usou cinco enormes cilindros desta fábrica.

Foto da Petrobras do protótipo do GASBUS no aeroporto de Porto Alegre, em Jan/2008 quando o ex-presidente Lula conheceu o projeto (ao fundo, visível pelas janelas do ônibus, o “AeroLula” em seu primeiro voo oficial).

Consultando alguns conhecidos do mercado, soube que a Delphi do Brasil fez uma parceria tecnológica com a Dynetek e que tem fabricado e homologado no Brasil os cilindros de grande capacidade (para aplicação em ônibus).

Os cilindros da Dynetek, de fato, pesam cerca de 30% do peso de um cilindro de aço para as mesmas capacidade volumétrica e pressão de trabalho. Não é fantasia não, é realidade, e escolhemos este tipo de cilindro para o projeto exatamente por esta característica, para não roubar capacidade de transporte de passageiros do ônibus convertido ao GNV.

Por outro lado, não consegui qualquer referência firme quanto à fabricação de cilindros de menor porte (até 20 metros cúbicos) em escala comercial no Brasil. É fato que a Dynetek tem a linha completa e a parceria com a Delphi poderia ser ampliada, aumentando a gama de tipos de cilindros, mas acho que não foi.

Quanto a instalar cilindro de GNV sob o Outlander, acho que não será possível, mas não conheço o carro neste detalhe para te dar uma informação precisa.Vale também lembrar que, se seu problema é altura livre do solo, a instalação sob o carro, diminuiria esta altura de forma muito significativa.

Ele também perguntou: “Sobre o suzuki grand vitara o que ha de verdade sobre o modelo com a motorização 3.2? Na concessionária disseram-me que foi uma serie especial e é Top de linha”

É quase isto mesmo, a versão V6 do Grand Vitara ainda está a venda no mercado norte-americano e foi importada há alguns anos para o Brasil, mas deixou de ser por conta do aumento de impostos, o que tiraria o carro de sua faixa de mercado. A opção da Suzuki foi importar do Japão a versão 2.0, que é vendida também na Europa.