O leitor Nícolas leu um POST neste blog, publicado em 2014 (https://carrosemduvida.com/2014/01/02/cilindros-lves-para-gnv/) e perguntou:

“…pesquiso há um tempo sobre o kit GNV de quinta geração … vi a noticia sobre o cilindro em fibra de carbono que é muito mais leve e tão resistente quanto os fabricados no Brasil, mas nunca havia visto notícias sobre a venda até ver em seu blog sobre a importação que a respeito já tinha lido a matéria sobre esse cilindro nos ônibus no RS em outro site. Enfim, gostaria de saber se sairia muito caro importar um cilindro pequeno para uma SUV, pois vou comprar um Honda CRV e pretendo colocar um kit G5 porque rodo bastante.”

Nícolas, ótima pergunta! Os cilindros leves, de material composto, são uma realidade no exterior. Mais caros que os cilindros de aço, eles são bem aceitos por lá por reduzirem a sobrecarga imposta ao projeto original do carro. Como você leu no POST de 2014, os cilindros podem pesar apenas 30%do peso de um cilindro equivalente fabricado em aço. Isso evita que a suspensão precise ser reforçada e alguns fabricantes não modificam a garantia de fábrica.

Infelizmente no Brasil eles não “emplacaram”. O preço certamente foi o fator preponderante. Existem vários fabricantes espalhados pelo mundo. Se você pretende realmente importar um, estude bem seu carro e veja as dimensões que você deve respeitar. Em alguns sites é possível encontrar caraterísticas detalhadas dos cilindros disponíveis.

Como tudo importado no Brasil, vai ficar caro! Os impostos de importação são inacreditáveis (podem chegar a 110%) e vão incidir sobre o preço do produto e somado ao valor do frete (e eventuais impostos e taxas pagos na origem).

É importante também consultar o Detran da sua cidade, para saber se o cilindro importado, homologado no exterior, será reconhecido como usável no Brasil.

Ou seja, analise bem se de fato este esforço e este custo valem de fato a pena. Sugiro um contato com a Delphi, talvez uma encomenda através deles possa sair mais em conta do que uma importação direta.

Em tempo, o INMETRO regulamenta o assunto em http://www.inmetro.gov.br/rtac/pdf/RTAC000694.pdf  e a requalificação dos cilindros na portaria que pode ser lida em http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002128.pdf.