Jeep Renegade 2020, 1.8 flex, automático, Longitude. Primeiras (boas) impressões ao dirigir!

Só rodei 350 km com meu Renegade, mas achei que valia a pena já comentar o que estou achando do carro. Para quem acompanha o blog, já publiquei dois posts sobre o Renegade, na versão Sport, Flex, de 2017.

renegade lat

Neste 2020 o acerto do motor está melhor, apesar do seu anacronismo, se comparado ao moderno projeto da carroceria (notas máximas nos testes de segurança) e a solidez da suspensão, por exemplo. Continua não sendo um atleta, mas desempenha bem as suas funções. Os menos experientes podem estranhar a “rampa” do acelerador, ajustada para a economia. Para quem precisa acelerar, basta não ter “pé leve”… Neste primeiros 350 km, no trânsito pesado do Rio, me surpreendi com o consumo (motor ainda “preso”), pois o Renegade marcou a média de 7,1 km/l de etanol. Tende a melhorar o o uso.

O câmbio de seis marchas faz trocas rápidas (melhor se apertar o botão Sport). Tem a “inteligência dos automáticos que a Fiat usava no 500 Sport. Há opção de trocas manuais, na alavanca do console central, ou em práticas borboletas atrás do volante. Se vc está em D (Drive) e precisa uma reduzida rápida, basta acionar a borboleta, a reação é imediata. Se parar de atuar nas borboletas o sistema volta para o D. Para fixar nas trocas manuais, há) que trazer a alavanca de marchas para a esquerda.

O som e o sistema multimidia é melhor que o do Sport de 2017. Tem câmera de ré, espelha celulares Android e IOS, tem bons recursos de comando de voz. É identico ao do Jeep Wrangler Sahara que aluguei em 2019 nos EUA (mundo globalizado e economia de escala…). As opções são muitas e as configurações intuitivas.

As rodas aro 18 estão mais bonitas e os pneus Scorpion (225.55.18) da Pirelli oferecem rodar seguro. O estepe é fino (finalmente) e com ele foi ganho um espaço adicional no porta-malas (necessário), cujo assoalho pode ser fixado em duas posições, abrigando objetos rasos sob ele, ou aumentando o volume de carga (na foto está na posição mais alta). A direção elétrica tem acerto mais preciso e direto ainda, ficou excelente. A suspensão é dura, não agrada a todos, mas garante rodar seguro e robustez na buraqueira do Rio de Janeiro.

Outro ponto alto são os faróis, “full led”, são os melhores entre todos os carros que já tive. Um dos melhores (se não o melhor) entre todos que já dirigi. As lanternas traseiras em led dividem opiniões. Eu gosto mais das antigas…

Os bancos de couro têm bom acabamento, o que acompanha os demais itens do interior do carro. Apenas os quatro tapetes removíveis aparentam qualidade inferior, tudo mais transparece cuidado na escolha dos materiais e qualidade na montagem.

Há itens de conforto interessantes, como a luz no porta-luvas e o porta-objetos sob o banco do passageiro, mas senti falta de outros (presentes no meu Compass 2014 americano), como o retrovisor interno foto-sensível, os retrovisores externos com resistência para desembaçar em dias frios e as super convenientes luzes nos porta-copos do console.

Nesta versão (nada barata) senti a falta de air-bags laterais e de cortina, também presentes em meu Compass (em tempo, ele está sendo vendido pela Volanty em http://www.volanty.com/comprar/jeep/compass/5999725557841920/JEEP-COMPASS ).