A Jeep começará a vender o Renegade no Brasil. A campanha de marketing na TV já deixa claro o forte apelo emocional que a Jeep quer associar ao seu filho mais novo.
A versão topo de linha, a primeira que chega às lojas, tem preço salgado (perto dos R$ 120 mil), mas é super equipada. Com motor diesel e câmbio de nove marchas, este autêntico fora de estrada ficou numa categoria sem concorrentes no Brasil.
O Renegade brasileiro, que alia modernidade (desenho, eletrônica, motor e câmbio) e tradição (marca, suspensão, transmissão e dinâmica offroad), tem molhos adicionais. O acabamento é primoroso, o visual é singular e agradável (sem ser uma unanimidade) e a robustez é fruto do critério de projeto da fábrica que projeta e fabrica offroads desde a Segunda Guerra.
Para atender às atuais demandas do mercado (a Fiat ajuda nesta vertente) a Jeep terá (a partir de Junho) versões mais baratas e menos capazes para o offroad. Estas versões serão fortes concorrentes para o Ford Ecosport e o Renault Duster, que brigam pela liderança no segmento dos SUVs light.
Ironia do destino: a Ford que comprou a Willys na década de 1970, que fabricava o lendário Jeep CJ-5 no Brasil, agora enfrenta a Fiat, dona da Jeep, fabricante do Renegade, maior ameaça do best-seller Ecosport. Mundo que roda (com trocadilho).
Em Junho, segundo a Jeep do Brasil, será possível comprar por R$ 67 mil a bem equipada versão de entrada do Renegade (tração dianteira). É esperar para ver.
Os concorrentes que se cuidem.