Etanol ou gasolina?

Já abordei o tema em alguns posts anteriores (os links estão no final deste post), mas volto ao tema que foi notícia hoje no rádio, por conta das grandes variações de preço decorrentes da redução de imposto nos estados.

Para tomar a decisão do ponto de vista meramente econômico, a regra de 70% é a forma mais fácil de tomar a decisão. Ou seja, se a gasolina estiver custando R$ 7,00 o etanol deve estar com preço abaixo de R$ 4,90, se a gasolina estiver a R$ 6,00 o etanol deve estar abaixo de R$ 4,20, e assim por diante.

Esta não é a forma mais precisa de decidir qual combustível usar, mas é a mais fácil.

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JEEP RENEGADE 2020, 1.8 flex, automático, chega aos 20 mil km rodados.

O “meu” Renegade alugado chegou aos 20 mil km, só depois de 28 meses de uso, são os efeitos da pandemia…

A locadora levou para a revisão, com duas reclamações minhas: barulho nos suportes superiores dos amortecedores dianteiros (situação comum em muitos carros do grupo JEEP-FIAT-etc) e barulho no banco do passageiro, quando ocupado.

Ambos já se apresentavam desde o carro novo, mas agora a Jeep prestou atenção e resolveu os dois. A locadora acatou a sugestão da concessionária de trocar a bateria, o que eu não teria feito se o carro fosse meu (não havia sinais de mal funcionamento e a bateria, por conta do start-stop, tem capacidade e vida útil bem superiores às baterias normais).

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MUSTANG 2022, 4 CILINDROS TURBO, AUTOMÁTICO, 10 MARCHAS.

Já publiquei um post neste blog quando dirigi um Mustang GT, V8… com mais de 400 HP, ele era um foquete esperado. Fiquei muito curioso, desde que a Ford lançou esta versão “de entrada”, com motor 2.3 litros, com turbo, e “meros” 27 mil dólares de preço. Queria saber se este motor daria conta do recado, mas logo descobri que, definitivamente DÁ !

Esta versão é um carro simples e barato (para os padrões americanos), custa o mesmo que um Honda Civic ou um Toyota Corolla (carros populares por lá…). A grande sacada está no prazer de dirigir e, por incrível que pareça, na economia de combustível (média de 8,5 km/l), mesmo num período de uso (370 km) onde além de me deslocar para trabalhar, também estava testando as habilidades do “foguete inesperado”. Nos testes padronizados, ele faz mais de 8 km/l na cidade e quase 12 km/l na estrada.

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Renegade ou Corola Cross?

Desde que usei o Corolla Cross como carro reserva ao Renegade, muita gente me perguntou qual eu gostei mais. O dono da oficina que eu devolvi o Corolla, me fez a mesma pergunta, e se surpreendeu ao ver que minha resposta não era “claro que o Corolla Cross”.

Cabe explicar:

Um Corolla Cross 2023 (CC) igual ao que dirigi (2021) custa hoje a partir de R$ 160 mil reais. Um Jeep Renegade Longitude 2023 (JRL) custa hoje R$ 140 mil reais (1.3 turbo), o que comparei é um 2020 (1.8 aspirado). No aspecto preço, o JRL sai ganhando.

O CC tem câmbio CVT, o melhor que já usei, mas segue indeciso em situações de subida de serra e ultrapassagens, com 10 marchas pré-programadas nas trocas manuais na alavanca, tem nesta opção as melhores reações de um CVT que já usei. O JRL tem câmbio de seis marchas, convencional. com trocas manuais na alavanca ou nas borboletas no volante. Gosto mais do JRL.

O motor do CC é um 2.0 bem moderno, já o JRL tinha um desatualizado 1.8 derivado da FIAT. O CC é muito melhor, anda muito mais e bebe bem menos. Gosto mais do CC.

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Toyota Corolla Cross XR 21/22, 2.0 flex, CVT.

O Toyota Cross é uma projeto interessante desde que se olhe para ele pela lateral, com perfil alongado e para-lamas salientes, transmite uma imagem que denota dinamismo e elegância. A grade frontal destoa, parece ter saído de outro projeto (chinês ou coreano). A primeira impressão é de um crossover, alto do chão, mas com altura total inferior aos SUVs da mesma categoria. A XR é a versão de entrada da linha.

No interior espaçoso, a tela do multi-media é fixa sobre o painel, e tem funções nada intuitivas. O espelhamento do celular é difícil. Por outro lado, a agenda e o telefone funcionam facilmente.

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IPVA 2022 no Rio de Janeiro

Chegou Janeiro, o mês dos impostos, em 2022 com a surpresa do aumento do IPVA, por conta do valor de referência dos usados, que subiram muito de preço no ano de 2021.

Fique atento às datas:

Final de PlacaVencimentos  
 Cota Única ou 1ª parcela2ª parcela3ª parcela
021/jan21/fev23/mar
124/jan23/fev25/mar
225/jan24/fev28/mar
326/jan25/fev29/mar
427/jan03/mar04/abr
528/jan04/mar05/abr
631/jan07/mar06/abr
701/fev08/mar07/abr
802/fev09/mar08/abr
903/fev10/mar11/abr

O Seguro Obrigatório não será cobrado em 2022, pois ainda há saldo no balanço dos valores pagos nos anos anteriores (nem tudo que o atual governo federal faz está errado…).

A GRT (taxa de licenciamento) no Rio de Janeiro pode ser obtida em:

https://www.ib7.bradesco.com.br/ibpfdetranrj/debitoVeiculoRJGrtConsultaRenavam.do

Já a GRD (IPVA), no Rio de Janeiro, pode ser obtida em:

https://www.ib7.bradesco.com.br/ibpfdetranrj/debitoVeiculoRJLoader.do

Já que falamos dos híbridos, também vamos falar sobre os carros elétricos que estão sendo oficialmente importados e vendidos no Brasil.

A Chevrolet suspendeu temporariamente a venda do hatch BOLT, já a Ford, a Kia e a VW não tem por aqui modelos elétricos.

A Renault vende o ZOE (385 km de autonomia e preço de R$ 205 mil). Ela também vende o utilitário KANGOO ZE.

A Mini vende o Mini-E por R$ 240 mil. A Fiat tem o 500E (460 km de autonomia e R$ 230 mil).

A JAC tem cinco opções (para minha surpresa): o E-JS1 (hatch, 300 km de autonomia e R$ 160 mil), o IEV20 (hatch, 400 km de autonomia e R$ 170 mil), o E-J7 (sedã, 400 km de autonomia e R$ 260 mil), o E-JS4 (SUV, 400 km de autonomia e R$ 260 mil), o IEV-40 (SUV, 300 km de autonomia e R$ 190 mil) e a IEV330P (picape, 320 km de autonomia e R$ 330 mil).

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Já que falamos em híbridos, vamos esclarecer sobre os principais tipos de carros híbridos que estão à venda no Brasil.

O híbrido mais frequente é o “full hybrid”, que tem um motor a combustão que participa da tração do veículo (movimento) e também aciona um gerador que carrega as baterias de tração, estas (um grande conjunto) aciona um motor elétrico, capaz de movimentar sozinho o carro, quando as baterias estão carregadas. Os tecnicamente mais evoluidos são capazes de gerenciar a força dos dois motores (combustão e elétrico) para, em conjunto, otimizarem a performance ou a economia do carro. Nestes carros a energia das frenagens é convertida em carga elétrica para as baterias, otimizando a condução destes híbridos principalmente no trânsito urbano.

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Comprar um híbrido usado?

Minha amiga Gabi andou num carro hidrido comprado usado pelo motorista, ainda pouco rodado e dentro da garantia (do carro em geral e das baterias). Ela, impressionada com o que ouviu, me perguntou o que eu achava, se uma compra destas valia a pela, pois o motorista disse que tinha pago 140 mil reais, o carro fazia 17 km/l e que agora já valia mais do que ele pagou, por conta do galopante aumento da gasolina.

Para surpresa da minha amiga, discordei de quase tudo…inferindo que o carro ainda não é plug-in (na versão 2020), ou seja, o carro não pode ser carregado em carregadores residenciais ou comerciais, apenas o motor a combustão e o sistema regenerativo carregam as bateriais (isso quer dizer que todas as cargas que as bateriais recebem serão pagas pelo usuário).

Vamos por partes….

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VW Virtus 2019/2020, 1.6 flex, aspirado, automático de seis marchas. Avaliação do cordeiro em pele de lobo…

Aluguei em Brasília um Virtus, com 36 mil km rodados. Desde os primeiros kms, me chamaram a atenção a robustez da carroceria, a integridade dos acabamentos e a solidez da suspensão. Usado por diversos motoristas, o Virtus não se abalou com os poucos cuidados que os usuários variados acabaram dispensando ao carro. O visual externo é bem atual e elegante.

Os materiais são de boa qualidade, são bem moldados e montados, mas não transparecem qualquer luxo, a aparência é espartana. Para um carro que é vendido 0 km por mais de R$ 90.000,00, esperava algo menos franciscano.

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