O Grupo Jeep/Chrysler ainda está vendendo em Set/2013 o Jeep Cherokee fabricado em 2012, 0 km, exemplares que ficaram “encalhados” nas concessionárias.
O Grupo baixou o preço de venda de R$120.000 para R$ 99.900, tentando atrair compradores. Deu certo, cogitei trocar meu Grand Vitara 2011 2.0 4×2 manual, por um Jeep Cherokee 3.7, 4×4, automático. Fui a três concessionárias negociar a troca e fiz um test-drive curto
Deste test-drive e das análise sobre a troca, colhi algumas impressões, que separo nos dois parágrafos a seguir:
Pontos fortes – Ótimo acabamento, materiais de primeira qualidade em todos os conjuntos, painel, bancos, tapetes, laterais, etc. Status, o jipão ainda é uma sonho de consumo para quem gosta de carros robustos. Alta confiabilidade. Baixo nível de ruído no rodar. Agradável barulho do V6, que é praticamente inaudível dentro do carro de janelas fechadas. Capacidade de lidar com nossas ruas esburacadas com suavidade e firmeza. Seleção de tração por botões no painel. Bom preço de revenda. Ótimo porta-malas. Ótimo sistema de som, com tela de 7”.
Pontos fracos – Conjunto motor / câmbio é decepcionante. Apesar de ser um V6 3.7 litros, o câmbio de 4 marchas estrangula a performance e deixa o Jeep sonolento. As quase duas toneladas de peso não ajudam neste ponto. Revisões a cada seis meses (seguindo a síndrome de carro japonês no Brasil), consomem tempo e dinheiro do proprietário. Já ter saído de linha nos EUA (apesar de ainda ser vendido modelo 2013 no México, onde é fabricado e chamado de Liberty, não de Cherokee). Layout do banco traseiro, com piso alto e pouco espeço para as pernas.
Pesando pós e contras, decidi comprar o Jeep, mas as concessionárias que visitei decidiram recuperar o desconto depreciando o valor do meu Suzuki a níveis ofensivos. Desisti do negócio. 2014 está chegando… e os Jeeps continuam lá, nas lojas…