Jeep Renegade Longitude 2023/2024, 1.3 Flex, T270, automático. Continuação.

Conforme prometido no primeiro POST, faço aqui alguns comentários sobre a eletrônica embarcada nesta versão.

O sistema de frenagem de emergência funciona muito bem, quando a distância se reduz perigosamente, soa um alarme, acende um alerta no painel e o carro faz uma frenagem autônoma, reduzindo o risco de colisão.

Também o sistema de manutenção de faixa funciona de forma semelhante, mas ao se cruzar uma divisão de faixa sem dar a seta no mesmo sentido, o sistema atua na direção e faz movimento contrário, levando o carro novamente para o centro da faixa.

O sistema de leituras de placas de velocidade é bastante funcional, replicando em diversas opções de tela do painel, a velocidade limite indicada nas placas de rua. Uma câmera no para-brisa faz a leitura e o computador a interpreta.

O GPS nativo, da Tom-Tom, é um pouco impreciso em termos de rotas na cidade do Rio de Janeiro, e não incorpora informações de trânsito, o que é uma deficiência séria. Felizmente é possível usar o Google Maps replicado na tela central, com suas qualidades e defeitos.

O painel à frente do volante é totalmente digital, com muitas configurações possíveis e muitas funções disponíveis, destaque para a curiosa tela que apresenta um medidor com o % de potência e de pressão do turbo utilizados a cada momento, ao lado de um gráfico com a aceleração nas 4 direções (erroneamente chamada de força G).

Funções como tempo para a revisão, consumo, velocidade média, consumo médio, baseados em diversos parâmetros, estão disponíveis. As configurações não são intuitivas e o excesso de opções pode confundir novos usuários.

Há menos funcionalidades nos botões do volante, se comparado com a versão de 2020 (avaliada neste BLOG), mas os pads de troca de marcha, são melhores que os anteriores. A função SPORT, que altera o mapeamento do motor e a rampa de troca de marchas, também altera o grafismo do painel. Neste modo SPORT, uma acelerada mais brusca pode tirar o carro do controle de um motorista desavisado.

A câmera de ré tem duas opções de ângulo de visão, tem melhor resolução que a do modelo anterior, mas é menos sensível em ambientes escuros. O Renegade, passados mais de 2500 km rodados, não apresentou consumo significativo de óleo do motor.