Fiz ao longo tragetória do uso deste Compass, que comprei 0km em 2014, uma série de avaliações, as quais publiquei aqui no blog.

Nesta avaliação final, feita depois de passados mais de dois meses da venda, avalio os pontos fortes e fracos no convívio de mais de cinco anos e quase 60 mil km com o Jeep.

Como pontos fortes destaco:

• Confiabilidade – chamou a atenção a quase inexistente necessidade de reparos, bastando para mantê-lo, adequadamente operacional e seguro, seguir as orientações sobre a manutenção preventiva do manual do proprietário (revisões feitas a cada 12.000 km). O único ponto dissonante foi a suspensão dianteira, que requereu a troca de uma balança (relatada neste blog em post anterior). As peças trocadas nestes mais de 5 anos foram: uma lâmpada de farol, uma bateria, filtros de ar, filtros de combustível, óleo do motor, um jogo de pneus aos 50 mil km e uma balança dianteira (não foi necessário trocar velas, pastilhas de freio, cabos de vela, rolamentos ou qualquer outro item de consumo regular).
• Segurança e conforto – até os 57.000 km que rodei com o Compass, ele se mostrou seguro, silencioso e confortável, com todos os sistemas funcionando adequadamente, e quando trafegando em pisos razoáveis, o nível de ruido interno permaneceu baixíssimo.
• Conveniência – o grande espaço interno e a forma de dobrar os bancos, permitia levar cargas volumosas e longas (com mais de 2,45 metros de comprimento), também são destaques pequenos detalhes, como a iluminação no porta-copos do console central, os retrovisores externos com desembaçador elétrico, o retrovisor interno foto-sensível, os air-bags de cortina e o som de excepcional qualidade, dotado de competente comando por voz para quase todas as suas funcionalidades.

• Desempenho e consumo – o desempenho agradou, sem empolgar, já o consumo foi coerente com o tamanho, peso e o desempenho do carro (fazia sempre mais de 6 km/l na cidade e bem mais de 9 km/l na estrada), a estabilidade foi um ponto alto, destaque incomum para um crossover.

Como pontos fracos destaco:

• alto preço das revisões programadas e das peças (vi a tabela que a seguradora pagou na pequena avaria num choque lateral com uma motocicleta) e a falta de disponibilidade delas (não achei a bateria de 80AH igual a original nas concessionárias, tampouco no mercado paralelo, uma roda avariada num acidente levou 4 meses para ser trocada por uma nova);
• baixa liquidez na revenda, já esperada por ser um carro importado dos EUA.

Vale ainda destacar, em 2014 esta versão Sport já antecipava a moda “all black” agora seguida por várias outras montadoras, principalmente de carros de luxo e esportivos.

Vendi o Compass através da empresa Volanty, por conveniência e segurança. Gostei do serviço prestado.