O grande sedã da Nissan não é um carro que empolgue, mas é difícil achar um defeito nesta “banheira” que se move com agilidade. O poderoso motor V6 de 300 HP ajuda na performance.
O moderno câmbio CVT (com 8 marchas pré-programas e trocas manuais) também ajuda. O conjunto tem casamento impecável e a tração dianteira não chega a atrapalhar. Um carro de 4,90 metros de comprimento, cerca de 35 mil dólares de preço e 300 HP de potência, merecia uma tração traseira ou integral, nenhuma das duas está disponível para o Maxima em qualquer versão. As acelerações são fortes e a troca de marchas manual, bastante rápida. No modo automático, o moderno CVT mantém o motor sempre a postos e em condições de responder sem vacilar.
O acabamento desta versão SV (a topo) é muito bom e os materiais são de boa qualidade e aparentam sofisticação. Há muita eletrônica embarcada em prol da segurança e conforto. Câmera de ré, alertas de pontos cegos e troca de faixa, GPS, bússola eletrônica, multimidia de 8 polegadas, som de ótima qualidade, controle de velocidade adaptativo (que freia automaticamente ao se aproximar de um veículo) entre muitas outras, transformam a experiência de dirigir em momentos tranquilos e agradáveis, com pouca emoção.
O espaço interno é ótimo, na frente e no banco traseiro, mas neste último, há concorrentes da mesma categoria que oferecem mais espaço, o que ocorre também no porta-malas, grande, mas menor que o dos concorrentes (Honda Accord, Chevrolet Impala, Toyota Camry, por exemplo).
O Maxima SV não está sendo vendido no Brasil pela Nissan, mas há importações independentes. Não consigo imaginar a motivação de alguém fazer este esforço…