Hoje me fizeram esta pergunta. Na escolha de um 0km, o que comprar, um Sandero 1.6 automatizado ou um HB20 automático?
A dúvida é pertinente, nesta faixa de preços ambos, que tem muitas qualidades e poucos defeitos, são boas compras.
O Sandero tem como pontos fortes a robustez e o espaço interno. O HB20 esbanja qualidade no acabamento e um câmbio bem moderno (no modelo 2016, um seis marchas).
Vale destacar, no HB20 2015, ainda disponível em várias concessionárias, o câmbio automático é um arcáico quatro marchas, que pode irritar o proprietário ao usar o carro numa estrada sinuosa.
Já o Sandero 2016 tem um câmbio automatizado de cinco marchas. Muitos consumidores ainda se preocupam com os automatizados, que foram exemplo de sistema problemático nas primeiras Meriva (Chevrolet) e na linha Palio (Fiat), mas hoje eles estão bem evoluídos. A Audi tem soluções brilhantes em seus câmbios de dupla embreagem, a VW, no Golf 1.4 TSi, por exemplo, tem um excelente câmbio de dupla embreagem e sete marchas (e acessível aos mortais). A Ford ainda pena com seu câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas que equipa o Fiesta (veja post neste BLOG). O automatizado do Renault Sandero não é um primor tecnológico, mas tem bom grau de confiabilidade no funcionamento.
Outro detalhe importante, o Sandero tem três anos de garantia, já o HB20 tem cinco anos. Por outro lado, uma análise de custos de revisões e peças, pode acabar favorecendo o Sandero.
Na decisão entre o Sandero e HB20 deve então pesar o tipo de uso que se dará ao carro. Poucas pessoas e pouca bagagem, a escolha recairia sobre o HB20. Se o uso for apenas urbano, pode ser interessante optar pela versão 2015 do HB20, disponível com grandes descontos.
Se, por outro lado, o uso for de uma família maior, com mais pessoas e bagagem, o Sandero automatizado atenderá melhor o comprador.
A escolha não é facíl, mas seja qual for, o resultado será bom.
Se você não sabe as diferenças entre um câmbio automático e um automatizado, leia o post a respeito aqui no BLOG.