O Renegade que uso sob aluguel de longo prazo (42 meses) chegou aos 25 mil km sem maiores surpresas e aos 30 meses de uso.
A maioria das qualidades que poderiam se deteriorar com o uso está preservada (robustez da suspensão, baixo nível de ruídos de carroceria, suspensão e acabamentos, boa qualidade do sistema multi-mídia, entre outras).
Alguns pontos já demonstram desgaste, como a aparência da pintura (não dei qualquer tratamento na pintura, além do carro ser lavado semanalmente, apenas com água e pano de malha de algodão). O perolizado da pintura já não brilha como novo. Os acabamentos de material polimérico preto que emolduram as janelas das portas já apresentam deformações, denotando influência dos raios UV (o carro é guardado em garagem). O mesmo acontece nas longarinas do teto.
Na parte mecânica o consumo de combustível baixou (nos últimos 2 mil km, rodando a gasolina e fazendo média de 26,7 km/h o Renegade marcou média no computador de 9,1 km/l, o que é bastante razoável para o peso e formato do carro e considerando que a maioria deste percurso foi feito dentro da cidade do Rio de Janeiro).
É interessante observar a influência da velocidade média no consumo, numa amostragem mais longa, de 4.500 km, com média de 24,9 km/h, o consumo médio cai para 8,6 km/litro. Neste caso, o sistema start-stop mostra a sua eficiência, pois esperava um aumento de consumo mais significativo.
Por outro lado, a discreta vibração que apareceu há poucos meses, que se apresenta quando o carro está parado em Drive (num sinal, por exemplo) está bastante flagrante agora. Conversando com donos de outros Renegades Flex, de vários anos e modelos, conferi que esta é uma característica do sistema de transmissão da Jeep, mas vou alertar na próxima revisão programada.
Depois que usei o Toyota Corolla Cross como carro reserva, que tem respostas ao acelerador bastante rápidas, passei a usar com mais frequência a tecla Sport, que melhora significativamente a rampa de resposta do motor ao acelerador, tornando a direção mais agradável e segura. O uso das borboletas para as trocas de marcha no volante são pouco usadas, mas ajudam bastante em situações de risco ou ultrapassagens.
Os pneus Pirelli de aro 18″ não apresentam desgaste significativo e a banda de rodagem ainda está longe de nivelar com o TWI. Os bancos de couro apresentam boa aparência e nenhum sinal de desgaste, apesar das caronas eventuais para as duas cadelas adotadas pelo meu filho. Não houve consumo de óleo significativo.
O Renegade continua me agradando, dadas as suas muitas qualidades e poucos defeitos.