Esta versão de motor 2.4 (166 HP) acoplado com câmbio CVT do Mitsubishi Outlander não está a venda no Brasil (aqui o 4 cilindros é um 2.0 e ainda há opções de 3.0 V6 e diesel 4 cilidros).
Vale a avaliação desta versão pois o carro é muito parecido com o 2.0 vendido no Brasil, nas suas versões automáticas de entrada.
O crossover é bem acabado, tem acessórios úteis para a segurança (câmera de ré, alerta de ponto cego sonoro e luminoso no retrovisor, alerta de mudança de faixa, etc.) e conforto (retrovisores que se fecham, regulagem elétrica dos bancos dianteiros, multimidia, etc). O som é de boa qualidade, pode espelhar o celular do usuário, prescindindo, desta forma, de incorporar um GPS. Bancos de couro dão ar sofisticado, combinando com alguns acabamentos que lembram a fibra de carbono.
O motorista e mais três passageiros viajam confortavelmente. Um quinto passageiro no meio da segunda linha de bancos, ou os dois que vão na terceira linha, viajarão desconfortavelmente, pois o espaço é reduzido para as pernas.
Há controle independente lateral da temperatura do ar condicionado e saídas de ar na segunda fila de bancos. O porta-malas é muito espaçoso, caso a terceira fila de bancos não estiver sendo usada. Não há cobertura no espaço do porta-malas. O estepe é substituído por um sistema de reparo rápido de pneus furados. As rodas, bonitas e discretas, são de liga e de aro 18″.
O motor é relativamente economico para o tamanho do carro. mas o desempenho não empolga. O câmbio CVT é eficiente e tem respostas rápidas na opção Sport, mas não há opção de troca manual de marchas pré-programadas (como no Jeep Compass de 2012 a 2016). O carro se comporta bem em condições adversas de clima, como muita chuva e ventos fortes, mesmo rodando acima de 110 km/h.
No uso diário o Outlander é conveniente, mas não vai satisfazer a quem busca prazer de dirigir. É um meio de transporte familiar, barato (nos EUA), seguro, espaçoso e bem acabado. Ponto.
Fiquei curioso para saber como deve ser o 2.0 (160 HP) vendido no Brasil. Deve ser ainda mais chato de dirigir…