O 118d é um destes carros que você simpatiza ao olhar. Ao abrir a porta e tentar sentar, o primeiro contra-tempo, o teto é mais baixo do que o normal nos hatches. Bati forte a cabeça…
Vencido este desconforto, a posição de dirigir pode ser encontrada com facilidade, apesar dos comandos convencionais no banco do motorista. O painel funcional e a tela multi-mídia central, fazem um conjunto quase perfeito para o motorista. Fácil de usar e de se adaptar, incluindo o GPS.
Ligado o motor turbo, os prazeres afloram. O diesel gira macio, sem “costuradas” ou assobios. Responde rápido ao acelerador. A troca de marchas pode ser manual, bastante rápida, mas o câmbio, mesmo no modo automático, mostra casamento perfeito com o motor. O carro é rápido para um motor diesel, além de incrivelmente econômico (entre cidade e estrada, beirou a média de 18 km/l).
O acabamento é bem cuidado, sem luxo, mas denotando boa qualidade em todos os materiais. O porta-malas é espaçoso para um hatch, mas o espaço para os passageiros no banco traseiro é sofrível. Repare no baixo relevo atrás dos bancos dianteiros para encaixar joelhos de adultos.
Eu não consegui sentar atrás do banco do motorista regulado para mim (e eu não dirijo recuado). O 118d é um carro para solteiros, ou para um casal com até duas crianças. Adultos no banco de trás…só em trechos curtos.
Os faróis são de xenon. Não há controle digital do ar condicionado.
Descobri que na Espanha os Mercedes Benz são admirados e os BMWs são adorados! Apesar de ser um carro comum, e minha convivência ter sido de apenas dois dias, houve vários curiosos perguntando e comentando sobre o carro.