O Kia Rio não é vendido no Brasil. Ele é um sedã pequeno, do porte do Ford Fiesta. Tem motor 1.6 com injeção direta e quatro cilindros, com câmbio de seis marchas, automático.
O espaço interno é grande para o tamanho do carro e o porta-malas é espaçoso. O acabamento é bom, mas os materiais tem aparência pobre, no nível do Renault Logan. O som é de boa qualidade, mas sem multi-mídia. O painel é completo e tem desenho agradável.
A direção assistida é leve. O câmbio é preciso, mas o conjunto motor/câmbio não empolga, mas muito econômico.
Observando o barulho do comando de válvulas e o consumo baixíssimo cheguei a pensar que s tratava de um motor diesel. Não era. Era um motorzinho Otto voltado para a economia e que o comando soa como uma máquina de costura.
No trânsito pesado de Nova York o Rio se sai bem. Na estrada ele é um pouco lento, com respostas ao acelerador bem sonolentas.
Com preço perto do best seller Corolla, o Rio deve ter vida dura no mercado americano. Aqui brigaria bem com o Fiesta, Grand Siena, Prisma e Logan.
Imagino que a Kia não o trará, pois teria que vender o Rio por preços bem baixos para conquistar o mercado brasileiro.