Início do teste – cerca de 18.700 milhas
Milhas rodadas – mais de 1400 milhas
Local do teste – Texas e Louisiana, EUA, Jan-Fev/2014
Cenário de teste – ruas, vias expressas e estradas.
Na direção – A direção hidráulica é mais pesada do que eu esperava, não muito coerente com a proposta de sedã de luxo do carro. Além de pesada, o que eu gostei, não é nada direta, o que não me agradou. Transmite pouco as irregularidades do solo, ou seja, não dá solavancos. A posição de dirigir é boa, com regulagem elétrica de altura, posição e inclinação dos bancos dianteiros. Para o motorista há também ajuste de lombar. Em pisos lisos ou irregulares (em New Orleans eles são comuns) o rodar é macio, silencioso e agradável. Manobras rápidas de mudança de direção requerem atenção (e antecipação) do motorista, o Genesis custa a reagir.
Do motor e câmbio – O seis cilindros, em V, é excelente, silencioso e potente, são 335 HP, com muito torque à disposição. O câmbio automático de oito marchas, muito bem escalonado (é fácil acertar com 8 marchas…), casa perfeitamente com o V6. Manter o motor “cheio” é sempre fácil, já que o câmbio tem faixas estreitas de atuação em cada marcha. O resultado: o carro é rápido, muuuito rápido. Para o uso urbano e familiar, é perfeito, forte, suave e confortável. A tração traseira completa com coerência o conjunto.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é bastante firme, mas mantendo o alto nível de conforto. Com cerca de 50 mil quilômetros rodados, ela ainda está em ótimo estado. Carroceria é bem acabada e rígida.
Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado. O visual do interior é bastante conservador e funcional. Os materiais são de ótima qualidade, o som é excelente (que inclui rádio por satélite), o nível de ruído é muito baixo e a vida a bordo é fácil. As portas são grandes e dão bom acesso ao interior. Luzes de cortesia ajudam o acesso no escuro. Os bancos de couro tem boa aparência e tato agradável. O espaço para as pernas no banco de trás é enorme. O controle de velocidade do limpador de para-brisa e o controle digital (tri-zone) para o ar condicionado funcionam à perfeição. O computador de bordo tem poucas funções, mas é útil e preciso. Os acabamentos imitando madeira dão ar “fake” ao interior e são incompatíveis com o preço e a categoria do Genesis.
Pontos fortes – Ótimo motor. Câmbio de oito marchas automático e com trocas sequenciais. Tração traseira. Ótimo acabamento e acesso fácil. Boa posição de dirigir.
Pontos fracos – Imitação de madeira no interior. Poucas unidades vendidas no Brasil. Porta-malas raso o que limita a acomodação de malas (duas grandes apenas). Faróis fracos (mas com iluminação de posição de LED). O modelo 2014 é completamente novo.