Meu aligo Alexandre me perguntou sobre a potência elevada de alguns motores 1.4 litros da Chevrolet brasileira.
Comentei com ele que cada montadora faz um estudo de mercado antes de lançar (ou revisar) um novo projeto de carro, e deste estudo sai a informação de qual valor de potência o mercado espera para aquele segmento de carro.
De posse desta informação os engenheiros de motores fazem os ajustes no motor disponível (comando de válvulas, taxa de compressão, injeção, mapeamento da ignição, etc). Estas variáveis podem levar a um número de potência máxima bem alto, como espera o mercado, sem que seja necessário alterar todo o projeto do motor.
A pergunta seguinte foi: “e isso se reflete em diferença real para o usuário?” E a resposta é: em muito poucas situações, pois apenas naquela pequena faixa (bem alta) de rotações é que este ajuste específico (feito para dar um nominal grande de potência máxima) vai ser perceptível para o usuário.