Esta pergunta me tem sido feita por vários leitores.
E a resposta é: DEFINITIVAMENTE SIM !
E não será apenas a indústria automobilística, a fabricação digital (ou impressão 3D) vai alterar as relações de consumo entre criadores, fabricantes, comerciantes e consumidores finais.
Em breve teremos peças de reposição impressas no balcão da concessionária. O lojista, estocará a matéria prima para impressão (plástico ABS por exemplo), usará arquivos com os desenhos digitalizados e imprimirá para-choques, painéis, acabamentos de porta, apoios de braço, grelhas de ventilação, etc. O sistema reduzirá drasticamente os custos de transporte e estoque de peças, diminuirá os desperdícios e permitirá que se amplie o prazo de disponibilidade de peças em veículos que já não são mais fabricados (um sonho para quem tem um Opala 1978, como eu…).
Hoje já estão disponíveis, além das impressoras que usam os polímeros como material de impressão, também existem as metálicas, que podem gerar peças com propriedades mecânicas compatíveis com muitas (ainda não todas) as condições de operação automotivas.
Para quem já tem uma impressora 3D, já é possível adquirir arquivos pela Internet e imprimir em casa bonecos e outros objetos, que são o prenúncio das relações futuras, diretas entre o criador e o usuário final, sem passar pelo fabricante e o comerciante.
Novos tempos!